sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

ROSA SENSUAL



Repete o eco da tua voz amado
Querendo me beber a seiva doce
Teu grito chega a mim como se fosse
Inocular o beijo desejado...

Nas noites de nós dois o nosso cio
Ressoava pela casa silenciosa
Boca faminta pela minha rosa
Delicia de animal homem vadio!

Tão infiltrado agora estás em mim
Te  sinto amor a me roçar os seios
Cubro-te então em panos de cetim...

Morde-me a boca e entra no meu verso
E como um  deus transforma o universo
Nesse poema  escrito nos meus meios!


Dorothy de Castro...

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Que não tenha sido um tempo perdido em sua leitura. Agradeço o carinho do comentário... Dorothy.