terça-feira, 26 de maio de 2015

UMA TARDE DE SEXO

O cheiro dela fica mais agridoce que uma comida exótica que ela havia pre
parado pra ele naquele ultimo dia...Ah, esses cheiros se misturando em suas
narinas...o perfume doce que ela usa ainda  o chama sem qualquer pudor...
O ladrilho do chão parece que mostra em seu brilho a imagem da sua vulva
sem a calcinha preta enfiada no rabo branco de mulher gostosa... Que agonia,
que vontade de pegá-la pelas ancas, assim de quatro como gostavam de fazer
e foder com ela até esgotarem suas forças...Sente o membro latejando e doendo
de tanto tesão...quase sem perceber goza uma, duas, vezes alucinado, louco
desesperado porque ela não está ali...


E pode até ser irracional, talvez um desejo animal, aquela coisa de lamber
e se embrenhar nos meios das pernas da sua mulher...sua mulher,só sua...
Saber que o corpo dela ainda guarda as sensações da ultima cópula.
Um corpo minado prestes à explodir quando tocado por ele...
 e de repente sente o cheiro de fêmea que
ela tem tão acentuado e se joga na cama olhando para o retrato dela....Satisfeito,
no sexo solitário que a lembrança dela lhe proporcionara...Linda Foda!


Dorothy de Castro


ONÇA MATUTA






Eu tenho olheiras fatais
e tenho mais...
Um jeito de  tirar a roupa
Uma  voz  rouca...
Gostinho  danado
De beijo  suado...
Mão que não para
E uma cara...
De onça matuta
De mulher puta...
Beijo no  espelho
Sinto o joelho...
Onde me esfrego
Quando me entrego...
Língua entre os dentes
Nós indecentes...
No  chão na  cama
Você  me ama?...

Dorothy de Castro