sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ALIMENTANDO O AMOR




Gruda-me o corpo como trepadeira
que anseia alimentar-se em mim
assim dessa maneira muito louca
úmida boca a retirar-me a seiva...

As folhas secas desse outono breve
hão de adubar-te da raiz às flores
a minha rosa em pálidos rubores
finge pudores que já não possui...

Vejo-te arder na ultima fogueira
galopa o corpo num cavalo bravo
na cavalgada louca onde eu te amo
na luta insana que contigo travo...

Sinto teus longos braços qual cipós
colados no meu tronco enroscados
gruda-me o corpo como trepadeira
ah, deixa-me morrer entre seus nós!

Dorothy de Castro




IMAGINAÇÃO





"Gosto quando o teu desejo por mim extrapola e arrebenta todas as barreiras
que nos cercam...Gosto quando a tua calça se rasga mostrando o que provoco
na tua luxuriosa mente... E gosto ainda mais quando imagino as loucuras que
prometes se realizando em nós... Todos os meus vãos se agigantam e ficam umedecidos esperando pela sua língua esfomeada e a sua boca gulosa que deseja me devorar... E depois fecho os olhos que já se apossaram dos teus e
faço amor contigo nesse poema erótico onde nosso beijo lacra a nossa boca!"



Dorothy de Castro